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Cerca de 3 mil imigrantes resgatados no Mar Mediterrâneo desembarcam na Itália

Número equivale a mais da metade do total de pessoas salvas pela marinha italiana durante o fim de semana

Atualização:

ROMA - Cerca de 3 mil dos 5,8 mil imigrantes resgatados pela Itália no fim de semana no Mar Mediterrâneo desembarcaram na manhã desta segunda-feira, 4, na costa italiana - entre eles, um bebê que nasceu durante a operação de resgate dos imigrantes -, confirmaram as autoridades do país.

Um primeiro grupo com 873 imigrantes - incluindo 103 mulheres de 52 crianças - chegou ao porto de Pozzallo, no extremo sul da Sicília, composto principalmente por pessoas que fugiram da Somália e da Eritreia. Depois de serem identificados, eles foram transferidos para centros de acolhimento distribuídos por Milão, Roma e Nápoles.

Imigrantes ilegais salvos no Mar Mediterrâneoaguardam para serem identificados na cidade de Pozzallo, no sul da Sicília, naItália Foto: REUTERS/Antonio Parrinello

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Pouco depois, um segundo navio com cerca de 400 pessoas, muitos também com cidadãos de Somália e Eritreia, além de alguns sírios, aportou na cidade de Messina, no norte da Sicília. Outros dois barcos, com cerca de 1,5 mil imigrantes, também já chegaram à Itália.

A Marinha da Itália utilizou sua conta no Twitter para divulgar o nascimento de um bebê a bordo do barco Bettica. A mãe está entre as milhares de pessoas salvas durante as operações de resgate do fim de semana.

A Frontex, agência europeia responsável pela vigilância da fronteiras exteriores dos países que formam o Espaço Schengen - de livre circulação para cidadãos europeus -, declarou nesta segunda que intensificou suas operações no Mediterrâneo depois desta última chegada em massa de imigrantes ilegais.

"Trabalhamos para aumentar o número de barcos e aviões. Pedimos e obtivemos a confirmação dos países europeus que vão enviar mais unidades", disse Ewa Moncure, porta-voz da Frontex. Atualmente, uma dezena de barcos atuam na região, mas a entidade garante que os trâmites para colocar mais navios na operação de vigilância estão quase completos. / AFP

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