PUBLICIDADE

Cerca de 600 mil assinam carta a favor do WikiLeaks

Abaixo-assinado pede fim imediato das ações contra o site e seus parceiros

Atualização:

LONDRES - Cerca de 600 mil pessoas aderiram a um abaixo-assinado em apoio ao WikiLeaks nesta segunda-feira, 13, um dia antes da segunda apresentação em um tribunal em Londres do fundador e editor-chefe do site, Julian Assange.

 

Veja também:especialEspecial: Por dentro do WikiLeaksblog Radar Global: principais vazamentos do 'cablegate'lista Veja tudo o que foi publicado sobre o assunto

 

PUBLICIDADE

A campanha realizada pelo site Avaaz pede que os EUA e outros países "interrompam imediatamente as medidas contra o WikiLeaks e seus parceiros" e respeitem "as leis de liberdade de expressão e liberdade de imprensa".

 

O WikiLeaks vem divulgando milhares de telegramas diplomáticos confidenciais americanos, causando grande embaraço para os EUA. O presidente Barack Obama disse que os vazamentos são "deploráveis" e vários países tentaram fechar o site, fazendo com que o WikiLeaks tenha de pular de servidor para servidor para se manter no ar. Às 15h54 (em Brasília) desta segunda, 596 mil pessoas de todo o mundo já haviam aderido à campanha do Avaaz.

 

Embora o abaixo-assinado não mencione Assange, muitos partidários ligam a campanha contra o WikiLeaks a acusações de crimes sexuais e estupro feitas contra o editor-chefe do site na Suécia. O australiano de 39 anos vai se apresentar a um tribunal londrino pela segunda vez na terça, quando seus advogados farão um segundo pedido para que ele deixe a cadeia sob fiança.

 

Assange foi detido no dia 7 de dezembro em Londres com base num pedido de extradição da Suécia, onde promotores querem interrogá-lo por crimes sexuais. Ele nega as acusações e seus advogados disseram que elas têm motivos políticos. Partidários devem se reunir do lado de fora do Tribunal de Magistrados de Westminster antes da apresentação de Assange, marcada para o período da tarde, para protestarem contra sua prisão.

 

Na semana passada, o juiz negou a ele o estabelecimento de uma fiança alegando que Assange poderia tentar fugir, mas afirmou também que gostaria de analisar melhor as evidências da acusação. As informações são da Dow Jones.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.