Neste domingo, 6, as autoridades judiciais das Filipinas acusarão de rebelião os membros do clã Ampatuan, a quem é atribuído também o planejamento do assassinato de 57 pessoas na ilha de Mindanao, no dia 23 de novembro.
A acusação de rebelião será acrescentada às de assassinato de mais de meia centena de civis, 22 mulheres e 35 homens, na província de Maguindanao, onde se impôs no sábado o estado de exceção e a lei marcial, disse a ministra da Justiça, Agnès Devanadera.
A declaração da lei marcial cede ao Exército o controle pleno da província na qual regia o estado de exceção decretado também pela presidente Gloria Macapagal Arroyo por causa do massacre, e que entre outras faculdades, autoriza as tropas a efetuar detenções e inspeções sem necessidade de um mandamento judicial.
A ministra, em declarações à emissora dzBB, apontou que os integrantes do clã assumiram funções próprias do Governo, a qual se acrescenta um componente armado, em seu reduto de Maguindanao.