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Cerimônia homenageia general brasileiro morto no Haiti

Por Agencia Estado
Atualização:

O general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, encontrado morto neste sábado no quarto do hotel onde vivia, em Porto Príncipe, com um tiro na cabeça, foi homenageado hoje em uma cerimônia antes de seu corpo ser transferido para o Brasil. A morte do general, que comandava a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), "não mudará a determinação das Nações Unidas em devolver a paz e a segurança" ao país, disse durante a cerimônia o representante especial da ONU, o chileno Juan Gabriel Valdés. Teixeira foi encontrado morto no último sábado, no terraço do quarto do hotel da capital haitiana onde estava morando, sentado em uma cadeira e com um tiro na cabeça, caída sobre o peito, sem outros sinais de violência. Entre outras autoridades além de Valdés, estiveram presentes na cerimônia o ministro de Relações Exteriores do Haiti, Herrad Abraham; o embaixador brasileiro no país, Paulo Cordeiro; e o substituto temporário de Bacellar à frente da Minustah, o general chileno Eduardo Aldunate Herman. O ato aconteceu no hospital militar argentino da Minustah, na capital haitiana. Em nome do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, Valdés expressou suas condolências à viúva e aos dois filhos do militar, ao governo brasileiro e às tropas do Brasil no Haiti. "Quero dizer a todos os brasileiros que compartilho sinceramente sua pena e sua dor, e que a Minustah continuará cumprindo o mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com a incumbência que a comunidade internacional assumiu com o país", disse o diplomata. "Continuaremos trabalhando pelo futuro de todos os haitianos e haitianas e para acabar com a violência no país", acrescentou. O embaixador do Brasil no Haiti também manifestou suas condolências à família do general e a todas as tropas do Brasil no Haiti, para as quais enviou mensagens de carinho e profundo respeito por seu trabalho. O general chileno Aldunate, que foi o primeiro a falar durante a cerimônia, disse que a "trágica" morte de seu antecessor "não impedirá que a missão encomendada pelo Conselho de Segurança da ONU para o Haiti continue".

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