CGT dissidente confirma greve geral na Argentina

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Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT) dissidente, Hugo Moyano, confirmou nesta segunda-feira a greve geral de 24 horas programada para a próxima sexta-feira. Esta seria a quarta greve geral do governo do presidente Fernando De la Rúa. Nenhum presidente argentino teve tantas greves no primeiro ano e meio de mandato. Segundo analistas, a greve, convocada em protesto contra "a fome e a miséria" que atingem o país, tem grandes chances de ter uma alta adesão. Os motivos são dois: a péssima imagem do governo na opinião pública, insatisfeita com a falta de resultados para terminar com quase três anos de recessão; e a paralisação dos transportes públicos, ferreamente controlados pela CGT dissidente. Moyano também poderia ter o apoio da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA), que congrega a maioria dos funcionários públicos, além de aposentados e associações de desempregados e a Corriente Classista e Combativa (CCC), uma associação de sindicatos com poderosa influência no empobrecido norte do país. A Confederação Geral do Trabalho (CGT) oficial ainda não definiu se também ordernará a paralisação de seus sindicatos.

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