
31 de março de 2008 | 11h51
O Chade perdôo os seis membros franceses da associação humanitária Arche de Zoé (Arca de Noé) que foram condenados por tentativa de seqüestro de 103 crianças que o grupo dizia serem órfãos de Darfur. Segundo a BBC, os seis foram condenados em dezembro por um tribunal do Chade a oito anos de trabalhos forçados e foram depois transferidos para França respeitando um acordo judicial entre os dois países. "A justiça emitiu uma opinião favorável sobre o pedido de perdão", afirmou o ministro da Justiça Albert Pahimi Padacke. O presidente francês, Nicola Sarkozy, criticou a ação da organização, fundada em 2004 com o objetivo de ajudar as vítimas do tsunami. Na época, a transferência dos condenados para França gerou protestos no Chade, ex-colônia francesa, com queixas de que os seis teriam tratamento especial por serem europeus. O grupo alegou que agiu por compaixão, para ajudar os órfãos do conflito da região de Darfur, no Sudão, que faz fronteira com o Chade.
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