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Chanceler da Venezuela é libertado após incidente em aeroporto

Segundo o chanceler, o incidente aconteceu quando a segurança do aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, disse que ele não podia pegar um objeto que tinha passado pelas máquinas de detecção de metal

Por Agencia Estado
Atualização:

O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, que havia sido retido neste sábado, 23, após um incidente com os seguranças do aeroporto de Nova York, foi libertado. O próprio Maduro confirmou à "CNN" que já se encontrava em liberdade, após ter sido retido por cerca de 90 minutos, no que ele definiu como "mais um exemplo do abuso de poder dos EUA". Segundo o chanceler, o incidente aconteceu quando a segurança do aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, disse que ele não podia pegar um objeto que tinha passado pelas máquinas de detecção de metal. Maduro viajou para Nova York há poucos dias para participar da Assembléia Geral da ONU. Maduro então se identificou como membro do Governo venezuelano, mas isso não impediu que ele fosse conduzido a uma sala onde foi submetido a novos controles de segurança e esteve retido durante 90 minutos. De acordo com a "CNN", fontes da Casa Branca afirmaram que os agentes de segurança do aeroporto não sabiam quem era Maduro e que a única atitude que tomaram foi pedir a ele que se submetesse a um segundo controle de segurança. Quando o ministro se negou, surgiram as desavenças, segundo as mesmas fontes. Uma vez resolvido o problema, Maduro recebeu a autorização necessária para embarcar, mas o ministro optou por ficar em Nova York. O incidente foi divulgado pelo próprio Maduro, que ligou para a emissora "Venezuelana de Televisão" para dizer que se encontrava "preso". A notícia chegou imediatamente aos ouvidos do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que qualificou a detenção de seu chanceler como uma "provocação do Mister Diabo", em clara alusão ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a quem chamou assim durante seu discurso na Assembléia Geral da ONU. (Matéria atualizada às 21h55)

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