09 de abril de 2010 | 13h33
A Venezuela foi atingida por uma forte seca, que diminuiu muito os níveis dos reservatórios das hidrelétricas - o país é bastante dependente dessa modalidade de produção de energia. A oposição e especialistas, porém, criticam a falta de investimentos no setor para evitar uma crise do tipo, que tem afetado a economia local. O primeiro tratado de emergência elétrica foi firmado por Chávez em 8 de fevereiro, segundo o El Nacional. No mesmo dia, o líder anunciou a criação do Estado-Maior Elétrico, um grupo de altos funcionários para gerenciar e superar a crise.
Em entrevista publicada na agência estatal ABN, o ministro de Energia Elétrica, Ali Rodríguez, descartou um colapso do setor elétrico na Venezuela. "Podemos afirmar que a política e os planos aplicados pelo governo têm resultados eficazes", disse o ministro. Além disso, as chuvas já retornaram ao país e a previsão é que os níveis dos reservatórios subam gradualmente.
Entre as medidas previstas no decreto está a construção de várias termoelétricas. No auge da crise, houve racionamento em indústrias e também foi afetada a distribuição de energia em várias cidades.
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