Chávez pede ofensiva mundial para conquistar o poder

Para o presidente venezuelano, é "socialismo ou morte"

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente venezuelano Hugo Chávez disse neste domingo em sua última aparição no Fórum Social Mundial (FSM) que é "imprescindível a ofensiva mundial" das organizações antiimperialistas para conquistar o poder, em todos seus níveis. Essa ofensiva para ganhar espaços de poder comunitário, regional e nacional deve "dar poder popular" e acontecer simultaneamente a um fortalecimento da opinião pública mundial para que debata permanentemente o perigo do imperialismo, disse. O dia de encerramento do FSM foi marcado pela incógnita sobre um anunciado discurso do presidente, que por fim apareceu diante das câmeras da televisão estatal cinco horas depois do anunciado, em um ato retransmitido do Círculo Militar de Caracas. Chávez fortaleceu o pedido feito ao FSM na sexta-feira passada, de não ficar "no necessário debate", e passar agora para a ação concreta, no que disse ser "socialismo ou morte". Esclareceu, no entanto, que o FSM em Caracas "foi, como tem que ser, livre de qualquer ingerência de Governos", rejeitando as críticas do próprio fórum sobre o patrocínio do Governo venezuelano. Chávez advertiu que, dentro das possibilidades de avanço de sua estratégia, "não haverá revolução totalmente pacífica", e que a revolução bolivariana "está armada", mas também defendeu que "tomara que os processos revolucionários não estejam impregnados de sangue".

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