
30 de setembro de 2010 | 08h43
O resultado deu novo ânimo à oposição venezuelana, que já se prepara para enfrentar o oficialismo nas eleições presidenciais de 2012, em mais uma tentativa de derrotar o presidente venezuelano, que está há 11 anos ininterruptos no poder.
No plebiscito de 2009, o governo teve 6,2 milhões votos em favor de sua proposta de reeleições ilimitadas. Esse número caiu para 5,3 milhões no domingo - de um universo de 17,6 milhões de eleitores aptos a votar. A comparação, entretanto, é feita com base em duas votações de caráter diferente - em 2009, tratava-se de um plebiscito em torno de uma proposta de reforma constitucional. No domingo, os eleitores foram às urnas escolher entre os candidatos do governo e da oposição para renovar o Parlamento.
Do lado oposicionista, o salto é grande se comparado com a última eleição para deputados, realizada em dezembro de 2005. Na época, todos os candidatos oposicionistas ao Parlamento retiraram suas candidaturas sob a alegação de que o governo fraudaria a votação. Agora, a oposição conseguiu o controle de 65 das 165 cadeiras da Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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