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Chávez retorna à Venezuela após quimioterapia

Por AE-DJ
Atualização:

O presidente Hugo Chávez retornou no sábado à Venezuela, após concluir a primeira fase da quimioterapia em Cuba. A chegada de Chávez no aeroporto de Maiquetia, fora de Caracas, foi televisionada ao vivo pela emissora estatal. O líder venezuelano, que partiu para Havana uma semana atrás, foi recebido por autoridades do governo, incluindo o vice-presidente do país, Elias Jaua. "Durante o curso desta semana, eu não perdi o foco na Venezuela por um instante", afirmou Chávez, que tem enfrentado perguntas de críticos de seu governo sobre a legalidade de continuar governando o país do estrangeiro durante o tratamento do câncer.Depois de desembarcar, ele parou brevemente para conversar com as tropas e, então, fez um curto comunicado à nação, atualizando os venezuelanos sobre seu estado de saúde. "Eu mantive minha palavra. Eu voltei melhor do que quando parti", afirmou Chávez, que estava notavelmente mais magro desde sua repentina partida no último final de semana para uma segunda etapa de tratamento médico em Cuba.Chávez ressaltou que seu tratamento ainda estava em curso, e acrescentou que foi aconselhado a deixar isso claro pelo ex-líder cubano e seu aliado próximo, Fidel Castro. "É uma luta que é difícil e leva tempo", disse o presidente venezuelano. "Estamos ganhando [a luta], e venceremos, mas leva tempo e tem seu próprio ritmo."Ele revelou ter passado por uma rigorosa triagem em Cuba, no dia 17 de julho, que "não detectou a presença de células malignas em qualquer parte do meu corpo", mas ainda será submetido à quimioterapia, como precaução. "O risco existe e por causa disso a quimioterapia...me foi aplicada durante toda a semana em várias sessões", detalhou Chávez. Na sexta-feira, ele afirmou de Havana que tinha terminado o ciclo inicial de tratamento e que em breve iniciaria a segunda fase. O líder venezuelano não informou exatamente quando aconteceria a segunda etapa da quimioterapia. Tem havido especulações de que Chávez pode fazer parte do tratamento no Brasil, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o mesmo que tratou a presidente Dilma Roussef anos atrás. As informações são da Dow Jones.

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