Chechênia anuncia morte de líder separatista

Saidulayev foi eleito líder oficial da chamada resistência chechena formada pela guerrilha separatista e grupos extremistas

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Por Agencia Estado
Atualização:

O governo checheno anunciou neste sábado a morte do chamado "presidente" da Chechênia separatista Abdul Saidulayev, numa operação militar. "O líder terrorista foi eliminado na cidade de Argun, durante uma operação especial", declarou o primeiro-ministro e homem forte da Chechênia russa, Ramzan Kadyrov. Ele acrescentou que "os terroristas, de fato, foram decapitados, pois receberam um golpe de que nunca poderão se recuperar". Saidulayev "nunca foi presidente e sim um chefe de bandidos que mataram muitos civis. Sua morte mostra o fim que espera todos os terroristas", disse o presidente da Chechênia russa, Alu Alkhanov. "Ele não tinha nenhuma influência real na Chechênia. Não era conhecido pela população e seu único objetivo era minar e complicar a situação da república", acrescentou Alkhanov. Para o presidente checheno leal a Moscou, a eliminação do líder extremista "não muda nada na Chechênia, onde há um claro rumo político, a situação é estável e ninguém pode reverter as mudanças positivas". Saidulayev foi eleito líder oficial da chamada resistência chechena, formada pela guerrilha separatista e pelos grupos extremistas que operam de forma autônoma. Segundo o Ministério do Interior checheno, Saidulayev tinha anunciado em algumas de suas raras entrevistas que no caso de sua morte a liderança das forças separatistas passaria para o chefe guerrilheiro Doku Umarov.

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