
04 de agosto de 2012 | 16h48
Kenji Fujimoto, um pseudônimo, que trabalhou como chef pessoal do falecido líder, no final dos anos 80 e na década de 90, disse aos repórteres em Pequim, ao voltar da sua viagem, que Kim Jong-un ficou feliz por se encontrar com ele durante a sua viagem de duas semanas, de acordo com relatos das agências de notícias Kyodo e Jiji.
Fujimoto, que em 2003 publicou um livro de memórias do tempo em que foi chef do líder, disse que o jovem Kim "gostou muito" de comer o atum que levou para ele, disse a Kyodo.
O chef japonês, cujo livro oferece uma rara visão dos bastidores da vida familiar dos governantes, agora usa sempre óculos escuros, uma variedade de acessórios de cabeça e mudou de casa frequentemente, indicando que ele sente que a sua vida está ameaçada.
Fujimoto conheceu o jovem Kim quando trabalhou como chef para o seu falecido pai durante 13 anos, a partir de 1988, em uma época em que mais de um milhão de norte coreanos morreram de fome.
Nas suas memórias, Fujimoto mostrou o jovem Kim como sendo o filho favorito de seu pai. Ele chamou o mais jovem dos filhos de Kim de "príncipe" e escreveu que ele era o mais parecido com o pai.
Ao responder se eles conversaram sobre questões ligadas às relações da Coréia do Norte com o Japão, como por exemplo, e os antigos sequestros de cidadãos japoneses em Piongiang, Fujimoto disse apenas: "Não fui visitar (a Coréia do Norte) a trabalho do governo."
Entre uma série de questões que causam tensão nas relações entre a Coréia do Norte e o Japão, está o rapto de cidadãos japoneses por agentes norte-coreanos há décadas.
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