09 de janeiro de 2009 | 04h25
O chefe da Al-Qaeda no Paquistão e seu braço direito foram mortos nesta semana, segundo um funcionário das forças dos EUA de combate ao terrorismo. Os homens a quem ele se referiu supostamente são o queniano Usama al-Kini, e seu braço direito, o xeque Ahmed Salim Swedan. Ambos teriam sido atingidos por um míssil disparado de um avião não tripulado. "Tudo leva a crer que essas duas importantes figuras terroristas estão mortas", disse o funcionário. As autoridades acreditam que al-Kini estava por trás do atentado com um carro-bomba que em setembro do ano passado matou 60 pessoas no Hotel Marriot de Islamabad, capital do Paquistão. Ele também estaria ligado a uma fracassada tentativa de matar a ex-primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto. A fonte não disse como os homens morreram, mas, de acordo com o jornal "The Washington Post", que foi o primeiro a revelar a história, os integrantes da Al-Qaeda foram mortos em 1º de janeiro, num ataque de mísseis no norte do Paquistão. Segundo o jornal, eles foram atingidos por um míssil Hellfire disparado pelo avião não tripulado Predator, operado pela CIA. A agência não quis comentar a informação, mas um funcionário disse ao "Post" que o ataque teve como alvo um edifício utilizado para treinamento com explosivos. "Eles morreram quando preparavam novos atos terroristas", disse o funcionário. Al-Kini e Swedan também estavam na lista dos mais procurados pelo FBI por causa de suas ligações com atentados a bomba contra embaixadas dos EUA no leste da África, em 1998. Também acredita-se que eles tenham treinado membros do grupo para viajar aos Estados Unidos e à Europa. A CIA também não quis comentar o assunto. "Estas mortes são uma degradação de curto prazo significativa da liderança da Al-Qaeda", disse a autoridade. Seus comentários refletem declarações públicas de outros membros do governo Bush, que estão cada vez mais confiantes em que o comando central da Al-Qaeda tem sido enfraquecido de forma significativa. Matéria atualizada às 8h40.
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