
02 de abril de 2013 | 10h37
"Ameaças nucleares não são um jogo. A retórica agressiva e o exibicionismo militar só resultam em contra-ações, e alimentam medo e instabilidade", disse o sul-coreano durante visita oficial a Andorra.
Nos últimos dias, o regime comunista norte-coreano ameaçou travar uma guerra contra a Coreia do Sul e usar armas nucleares contra o território dos EUA, mas na terça-feira o jovem líder Kim Jong-un pareceu abrandar essa retórica, ao insistir no caráter dissuasivo do seu arsenal nuclear.
"As coisas devem se acalmar, já que essa situação, agravada pela falta de comunicação, pode levar a um caminho que ninguém desejaria seguir", disse Ban, oferecendo ajuda às partes para iniciar um diálogo.
"Estou convencido de que ninguém pretende atacar (a Coreia do Norte) por causa de discordâncias a respeito do seu sistema político ou política externa. No entanto, temo que outros respondam firmemente a qualquer provocação militar direta", disse ele.
Ele também pediu às autoridades norte-coreanas que respeitem as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
(Reportagem de Julien Toyer, em Madri, e Stephanie Ulmer-Nebehay, em Genebra)
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