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Chefe da polícia filipina eleva alerta contra ataques

Oscar Calderón quer intensificar a segurança em torno de instalações vitais

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor-geral da Polícia Nacional das Filipinas, Oscar Calderón, elevou neste sábado o alerta contra ataques no país depois que uma equipe de negociadores do governo foi retida por membros da Frente Moro de Libertação Nacional (FMLN) na ilha de Jolo. Calderón destacou que a ordem tem como objetivo intensificar a segurança em torno de instalações vitais, centros econômicos-chave, áreas de convergência e outros pontos que possam ser considerados alvos de grupos ilegais. O diretor-geral também ordenou a intensificação das operações de vigilância contra a guerrilha do Novo Exército do Povo, braço armado do Partido Comunista das Filipinas, e contra o grupo terrorista Abu Sayyaf, dada a possibilidade de os dois tentarem aproveitar a situação. "Mandei os diretores regionais aumentarem o alerta em suas áreas de responsabilidade, dependendo da situação", acrescentou Calderón. A medida é uma resposta à retenção de uma equipe de negociadores do governo, que na sexta-feira visitou um acampamento da FMLN no povoado de Panamao, na ilha de Jolo. O chefe da equipe, o general de Infantaria da Marinha Mohamad Ben Dolorfino, negou à emissora local ABS-CBN que tivesse sido feito refém. Porém, declarou que membros da FMLN tentaram evitar a saído do grupo do acampamento. Por sua vez, o porta-voz da FMLN, Abdurahman Jamasali, disse à rede de TV ANC que as notícias sobre o seqüestro da equipe negociadora, integrada por cerca de 20 pessoas, "são totalmente Falsas". Segundo Jamasali, Dolorfino e seus acompanhantes participam de um seminário sobre a paz com membros da FMLN e foram convidados a ficar mais tempo para discutir sobre a cúpula que o grupo muçulmano, o Governo e a Organização da Conferência Islâmica realizarão em Yedah, na Arábia Saudita.

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