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Chefe de direitos humanos da ONU pede ação contra governo líbio

Segundo Navi Pillay, milahres de pessoas podem ter sido mortas nos confrontos

Atualização:

GENEBRA - A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, condenou nesta sexta-feira, 25, as matanças em massa por parte das forças líbias, com uso de tanques e helicópteros, e pediu que a comunidade internacional intervenha para pôr fim ao derramamento de sangue no país.

 

Pillay afirmou que milhares de pessoas podem ter sido mortas ou feridas na crescente violência contra as manifestações antigoverno, muitas delas alvejadas na cabeça ou peito.

Ela fez a declaração durante uma sessão de emergência do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, para examinar a grave situação na Líbia, cujo líder, Muamar Kadafi, se recusa a deixar o poder.

"Em contínua e flagrante violação da lei internacional a repressão da Líbia a manifestações pacíficas está escalando de modo alarmante, havendo relatos de matanças em massa, prisões arbitrárias e tortura de pessoas que protestam", disse Pillay. 

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