24 de novembro de 2017 | 00h11
BUENOS AIRES - Luis Tagliapietro, pai de Damián, um dos 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, disse nesta quinta-feira que recebeu um telefonema do chefe de seu filho para comunicar que na semana passada foi registrada uma explosão na área do último contato. Segundo Tagliapietro, ele também disse que não havia sobreviventes, apesar de a Marinha não ter confirmado a informação oficialmente.
"Estão todos mortos", assegurou à rádio La Red, entre o choro e as críticas ao modo como a Marinha está lidando com a situação. Tagliapietro disse que estava partindo de Buenos Aires rumo à Base Naval de Mar del Plata. "Não posso falar muito."
Questionado se realmente os tripulantes tinham morrido, ele disse: "Sim, sim. Cem por cento. O chefe de meu filho me confirmou que estão todos mortos, pois a explosão ocorreu entre os entre 200 m e 1.000 m de profundidade há uma semana, oito dias. É básico, não se pode desconversar. Não há nenhum ser humano que sobreviva a isso".
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