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Chile desviou quatro voos comerciais por ameaças de bomba

Dois voos internacionais e outro doméstico foram alvo das ameaças telefônicas recebidas pela Direção-Geral de Aeronáutica do Chile, mas nada foi encontrado

Atualização:

SANTIAGO DO CHILE - Quatro voos comerciais das companhias Latam e Sky Airlines sofreram ameaças de bomba nesta quinta-feira (16), obrigando as autoridades aeronáuticas do Chile a desviá-los e ativar protocolos de segurança para descartar a possibilidade de que as aeronaves fossem expostas a uma situação de risco.

Policiais patrulham os guichês da Latam no aeroporto de Lima após ameaças Foto: REUTERS/Mariana Bazo

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Dois voos internacionais e dois domésticos foram alvo das ameaças telefônicas recebidas pela Direção-Geral de Aeronáutica do Chile, informou a Polícia em coletiva de imprensa.

A DGAC "recebeu telefonemas e ameaças de bomba a quatro voos; se fez a coordenação e se atuou conforme o protocolo", disse o prefeito Diego Rojas, porta-voz dos Carabineros (polícia).

"Dois desses voos foram desviados para Peru e Argentina e um terceiro, que ia em direção a Calama (norte), voltou ao aeroporto no Chile, onde foi submetido a revisão (...) não foi encontrado nenhum elemento estranho", acrescentou o funcionário. Um segundo avião da Sky ainda estava sendo examinado.

Um voo foi desviado para Rosário na Argentina, outro para a cidade de Pisco no sul do Peru e o terceiro voo, pertencente à Sky, foi para Santiago. 

O aeroporto Arturo Merino Benítez de Santiago está funcionando normalmente e se mantém a coordenação com as autoridades de Peru e Argentina.

Em Lima, a Latam informou sobre o desvio de seu voo LA2369 com rota Lima-Santiago de Chile para Pisco com mais de 80 passageiros a bordo. 

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Após a revisão, a polícia negou a presença de explosivos e três aviões, segundo a agência estatal Andina.

As autoridades peruanas indicaram que "a aeronave pousou sem problemas" e os passageiros não sofreram qualquer dano.

Os passageiros dos três voos estão sendo realocados para completar seu itinerário. / AFP

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