Doze comerciantes libaneses que há alguns meses foram vinculados à rede extremista islâmica Al-Qaeda receberam ordem para deixar o Chile, mesmo sem que a acusação tenha sido comprovada. Os comerciantes foram interrogados no ano passado, logo depois de autoridades chilenas terem tomado conhecimento de seus vínculos com cidadãos de origem árabe residentes no Paraguai. O advogado Ricardo de la Barra, defensor do grupo de comerciantes libaneses, disse que o governo chileno deu a seus clientes 15 dias para que abandonem o país. As autoridades locais consideram que a presença deles em Iquique, no norte do país sul-americano, "não é útil nem conveniente". Os libaneses acusados de envolvimento com a rede Al-Qaeda, liderada pelo milionário saudita no exílio Osama bin Laden, possuem estabelecimentos comerciais na zona franca de Iquique. De acordo com De la Barra, seus clientes apelarão da ordem de expulsão.