LA PAZ - O governo do presidente Evo Morales confirmou nesta sexta-feira, 17, a detenção de 14 militares bolivianos na fronteira com o Chile e disse que administra sua "restituição imediata e a devolução do equipamento que levavam para cumprir suas funções".
Um comunicado do Ministério da Defesa acrescenta que a chancelaria boliviana fornecerá as informações requeridas pelo Chile "a fim de esclarecer este caso isolado".
Segundo o documento, uma equipe do Comando Conjunto Andino produzia uma patrulha noturna rotineira na fronteira, como parte do "Plano Ferrolho" contra o contrabando, quando foi interceptada por carabineiros chilenos no setor de Huayllas.
A patrulha está detida na localidade chilena de Colchane porque presumivelmente excedeu o limite fronteiriço, indica o governo de Evo Morales.
Além disso, o documento explica que os 14 militares "se encontravam em dois veículos, com placas chilenas, que tinham sido apreendidos de contrabandistas em território boliviano em 11 e 12 de junho".
"Estão sendo realizadas as investigações nas instâncias e níveis correspondentes para determinar as circunstâncias nas quais aconteceu este incidente e assumir as ações pertinentes", acrescenta o Ministério da Defesa.
Em Santiago, a versão apresentada pela polícia chilena indica que os militares bolivianos armados foram detidos quando se deslocavam pelo lado chileno da fronteira em dois veículos.