Chile vai contribuir para fundo contra a fome e a pobreza

A iniciativa para combater a fome e a pobreza no mundo foi lançada em janeiro de 2004 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O Senado chileno aprovou um projeto de lei que autoriza a contribuição do Governo da presidente Michelle Bachelet às Nações Unidas para a luta contra a fome e a pobreza, informaram fontes oficiais nesta quarta-feira. "Trata-se de um fundo de estrutura pública-privada patrocinado pelos Governos do Brasil, França, Noruega, Chile e Reino Unido, além das Nações Unidas", destacou o chanceler chileno, Alejandro Foxley, após a votação. Com a iniciativa, aprovada por 18 votos a favor e 15 contra, o Chile poderá contribuir com até US$ 5 milhões anuais, segundo um comunicado da Chancelaria chilena. "O fundo se compromete a ajudar US$ 100 mil crianças com aids no próximo ano e US$ 200 mil em 2008. Queremos colaborar para que essas crianças tenham mais qualidade de vida", acrescentou o ministro. Ele explicou que os fundos serão obtidos das taxas de embarque nas viagens internacionais. "Dois dólares do imposto aeroportuário que cada pessoa paga ao viajar ao exterior serão destinados ao Fundo Contra a Fome e a Pobreza", explicou Foxley. Segundo estimativas da Direção de Orçamento, o Chile vai contribuir este ano com cerca de US$ 2,8 milhões. A iniciativa para combater a fome e a pobreza no mundo foi lançada em janeiro de 2004 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do então governante chileno Ricardo Lagos, o da França, Jacques Chirac, e o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.