Chileno faz "brincadeira" em vôo e acaba preso

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Por Agencia Estado
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"Falta de juízo" foi a justificativa usada pelo advogado de um chileno que afirmou a uma aeromoça que estava portando uma bomba em sua maleta de mão dias depois dos atentados terroristas nos Estados Unidos. Juan Carlos Riquilme San Martín, que disse ser um estilista de moda, viajava no primeiro avião comercial de Miami a Santiago depois dos ataques de 11 de setembro. Escolta de jatos F-16 Devido à "brincadeira" do chileno, o vôo da American Airlines foi desviado pela Administração Federal de Aviação (FAA por sua sigla em inglês) quando voava sobre Cuba, e quatro jatos F-16 da Força Aérea o escoltaram de volta a Miami em 15 de setembro. "Não há evidências de que isso tenha sido outra coisa que não falta de juízo", afirmou o defensor Miguel Caridad. Caso Riquelme seja autorizado a retomar sua viagem, o advogado disse estar seguro de que ele retornaria ao Chile "sem abrir a boca". Perigo para a comunidade No entanto, a promotoria solicitou que Riquelme permaneça preso até seu julgamento por considerá-lo um risco para os vôos e um perigo para a comunidade. Depois de regressar, o avião, que transportava 120 passageiros, foi inspecionado por cães farejadores, e os investigadores determinaram que não havia nenhuma bomba. Riquelme, de 34 anos, de Santiago, planejava viajar originalmente do Chile a Nova York, mas seus planos foram interrompidos quando o tráfego aéreo dos Estados Unidos foi paralisado devido aos ataques terroristas. E, por esse motivo, ele decidiu retornar ao Chile. As penas por proferir uma ameaça de bomba em um avião e de intimidar a tripulação pode chegar a 20 anos de prisão.

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