
23 de setembro de 2010 | 00h00
Na primeira declaração pública de um dirigente chinês sobre a crise, Wen ressaltou que o progresso alcançado no relacionamento entre China e Japão nos últimos anos foi "arruinado" pela prisão. No domingo, a China suspendeu contatos bilaterais em nível ministerial e provincial com o país vizinho, em resposta à decisão do Japão de prorrogar por 10 dias a prisão do capitão Zhan Qixiong.
O conflito tem como pano de fundo o controle de um grupo de pequenas ilhas chamadas de Diaoyu, em chinês, e Senkaku, em japonês, ricas em gás natural. Em Tóquio, o secretário-chefe do gabinete do premiê, Yoshito Sengoku, pediu que as duas partes tenham "conversas de alto nível o mais rápido possível" para resolver o assunto.
Uma flotilha de ativistas partiu ontem de Hong Kong em direção às ilhas para reivindicar a soberania chinesa. O conflito entre os dois países ocorre no momento em que a China supera o Japão e assume o posto de segunda maior economia do mundo, o que a coloca na posição de país central no arranjo de forças da região.
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