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China apoia pedido de adesão palestina à ONU, mas não informa voto

Segundo país, 'estabelecimento de Estado é direito legal que não pode ser negado ao povo palestino'

Atualização:

PEQUIM - A chancelaria chinesa disse na terça-feira, 20, compreender e apoiar as aspirações palestinas a uma vaga na ONU, mas não informou como o país irá votar a respeito da questão.  

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A China "acredita que o estabelecimento de um Estado é um direito legal que não pode ser negado ao povo palestino, e é a base e pré-condição para a coexistência pacífica entre a Palestina e Israel", disse o porta-voz Hong Lei.

"Quanto aos palestinos estabelecerem independentemente um Estado e se candidatarem (a uma vaga) nas Nações Unidas, expressamos compreensão, respeito e apoio. Ao mesmo tempo, acreditamos que a comunidade internacional também deveria intensificar seus esforços por um rápido retorno às conversações entre os palestinos e Israel."

Os palestinos devem formalizar nesta semana seu pedido formal de adesão à ONU, mas os EUA ameaçam vetar a medida no Conselho de Segurança. Os norte-americanos e seus aliados israelenses argumentam que a criação do Estado palestino deveria resultar de uma negociação direta entre os envolvidos, e que a adesão à ONU complicaria o processo de paz.

Os palestinos, por sua vez, alegam que o processo de paz fracassou por causa da recusa israelense em paralisar a construção de assentamentos em terras ocupadas, e que não lhes resta opção senão buscar o reconhecimento de forma unilateral.

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