
20 de outubro de 2009 | 15h55
De acordo com o ministério, "a China não desistiu da noção de usar a força contra Taiwan". O documento também afirma que a China é capaz de impedir militares estrangeiros de auxiliarem Taiwan caso os dois lados entrem em guerra, e que a postura militar dos chineses atrapalha os esforços de se estabelecer a confiança mútua ou a cooperação entre os dois lados.
Anteriormente, funcionários chineses já disseram que as medidas para gerar confiança mútua só são possíveis se Taiwan concordar que é parte de "uma China". Taiwan e China se governam de modo separado desde a divisão causada pela guerra civil, há 60 anos.
Pequim afirma que a ilha governada democraticamente é parte de seu território e insiste que Taiwan deverá se unir ao resto do país. Nos últimos anos, o regime chinês recuou de suas ameaças de usar a força contra Taiwan para evitar a independência permanente desse país, porém não descarta essa opção.
As relações bilaterais melhoraram nos últimos 17 meses, desde a posse do presidente taiwanês Ma Ying-jeou, com uma plataforma destinada a encerrar as hostilidades com Pequim. Os dois lados lançaram voos comerciais regulares e negociam um possível acordo de livre-comércio. As informações são da Dow Jones.
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