A apreensão ocorreu semanas após Hong Kong ser revirada por um grande protesto pró-democracia nos últimos meses. Os manifestantes ocuparam o centro financeiro da província semiautônoma durante semanas, demandando maiores liberdades eleitorais do que Pequim está disposta a oferecer. Durante os protestos, Leung foi alvo da frustração dos cidadãos, que o consideram uma marionete do governo central.
O partido havia comercializado 4 mil rolos de papel higiênico com as imagens de Leung no ano passado e decidiu produzir ainda mais. As imagens do líder eram caricaturas. Em uma delas, o diretor-executivo é retratado com duas presas, enquanto em outra ele tem a palavra "mentiroso" estampada na testa. O símbolo do Partido Comunista da China também foi impresso em alguns dos produtos.
Lo diz considerar o ato preocupante, já que indica um maior cerco à liberdade de expressão garantida pela Constituição de Hong Kong. "É alarmante para o povo de Hong Kong que eles continuem a suprimir a liberdade. Nós nos iremos virar o continente (China continental) se esse tipo de brincadeira não for permitida em Hong Kong". Fonte: Associated Press.