
28 de abril de 2008 | 02h25
O Congresso da Juventude Tibetana (TYC, na sigla em inglês), um dos grupos aos quais Pequim acusa de ter causado os distúrbios no Tibete no mês de março, é uma associação "de natureza terrorista", cujos membros defendem o uso da violência para conseguir a independência da região, assegurou nesta segunda-feira, 28, a imprensa estatal. Uma informação divulgada pela agência oficial de notícias Xinhua, assinala que desde que a associação foi fundada, em 1970, "o terrorismo se transformou em seu rótulo", como ficou provado nos ataques de grupos tibetanos à população civil de Lhasa, em 14 de março. As acusações contra o TYC acontecem um mês depois de a página oficial do Governo chinês ter acusado Tsewang Rinzin, presidente do grupo, de coordenar os distúrbios em Lhasa, algo que o próprio Tsewang negou. O TYC faz parte do grupo do dalai lama o qual o Governo chinês culpa de ter provocado os distúrbios, nos quais morreram 19 pessoas (18 civis e um policial), segundo dados oficiais.
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