22 de janeiro de 2010 | 08h44
Ontem, Hillary afirmou em um discurso realizado em Washington que EUA e China "têm diferentes visões" sobre o tema da liberdade da internet. Ela falou ainda que os norte-americanos pretendem "tratar dessas diferenças de modo franco e consistente". "Os países que restringem o livre acesso à informação ou violam os direitos básicos dos usuários da internet correm o risco de se isolarem do progresso" no futuro, disse.
O funcionário chinês afirmou que a internet na China é livre e regulada pela lei, como ocorre internacionalmente. No entanto, Pequim também gerencia a rede mundial de computadores de acordo com "a própria situação nacional e cultura tradicional" do país. Segundo ele, "a Constituição da China protege a liberdade de expressão dos cidadãos".
Ma pediu que os EUA "lidem corretamente com as diferenças em temas sensíveis", a fim de que a boa relação bilateral se mantenha. O comunicado do porta-voz não fez referência específica ao Google, que afirmou ter sofrido ataques virtuais da China, nem à ameaça da empresa de se retirar do país por causa da censura chinesa à internet.
Hillary pediu ontem que a China investigue os supostos ataques virtuais sofridos pelo Google no país asiático. "A legislação chinesa proíbe os ataques de hackers e apoia o fortalecimento da cooperação internacional contra ataques desses hackers", afirmou Ma. De acordo com ele, a China é a principal vítima global dessas investidas. As informações são da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato