09 de novembro de 2010 | 08h59
Em visita à Índia nesta semana, o presidente dos EUA, Barack Obama, manifestou apoio à reivindicação indiana de uma vaga permanente em um eventual "Conselho de Segurança reformado".
Brasil, Alemanha e Japão, entre outros, também pleiteiam uma vaga permanente, e a reforma poderia beneficiar também um país africano, como África do Sul, Egito ou Nigéria
"A China apoia as reformas apropriadas e necessárias ao Conselho de Segurança da ONU", disse Hong Lei, porta-voz da chancelaria chinesa. "A China entende o desejo da Índia de entrar no Conselho de Segurança. A China está disposta a manter contatos com outros países, inclusive a Índia, e participar em negociações sobre a entrada de mais países em desenvolvimento."
Tal reforma, porém, seria um processo longo e difícil, que pode enfrentar resistências de outros países-membros.
A China e a Índia têm relações espinhosas em vários aspectos, incluindo disputas territoriais na cordilheira do Himalaia. Recentemente, o governo chinês intensificou suas reivindicações territoriais sobre partes do Estado indiano fronteiriço de Arunachal Pradesh.
EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China são hoje os países com vagas permanentes e poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.
(Reportagem de Lucy Hornby)
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