
17 de dezembro de 2013 | 04h45
O condado de Shufu fica localizada na região de Xinjiang, onde a maior parte da população é da etnia muçulmana uigur - uma minoria de origem turcomena que habita a região há muito tempo -, mas onde cresce o número de rebeldes.
O governo chinês tipicamente classifica tais incidentes como ataques terroristas ligados a grupos radicais estrangeiros, embora haja poucas evidências de que eles são meticulosamente organizados. Em muitos casos, a violência parece ser causada por revolta por causa da pobreza ou por regras estritas da cultura uigur.
A Xinhua descreveu os assaltantes como terroristas e disse que uma investigação inicial revelou que eles pertencem a um pequeno grupo terrorista de 20 pessoas, liderado por um homem identificado como Hasan Ismail. A Xinhua disse que 6 membros do grupo foram capturados, mas não informou se Ismail estava entre os mortos ou os detidos.
A agência também disse que as autoridades procuravam por Ismail no condado de Shufu, quando foi atacada por pessoas com explosivos e armas de fogo na noite de domingo. Ligações a autoridades locais não foram atendidas, ou quando foram atendidas os oficiais disseram não saber sobre o ataque.
O ativista Dilxat Raxit, da etnia uigur e baseado na Suécia, disse que o incidente é o mais novo exemplo de como as forças de segurança da China estão optando por matar suspeitos em vez de capturá-los e levá-los a julgamento. "Agora eles estão abrindo fogo e matando pessoas, e então chamando eles de terroristas", disse, por telefone. Fonte: Associated Press.
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