11 de dezembro de 2014 | 10h49
Tanto o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, quanto o embaixador norte-americano na China, Max Baucus, emitiram declarações na quarta-feira para marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, no qual mencionaram casos como o aprisionamento do vencedor chinês do prêmio Nobel, Liu Xiaobo.
O porta-voz do ministério, Hong Lei, disse ser hipócrita que os EUA fizessem tais declarações considerando seu próprio histórico, em uma aparente referência aos recentes protestos sobre as mortes de negros desarmados pela polícia e de um relatório do Senado sobre tortura de presos após os ataques de 11 de Setembro.
“Os Estados Unidos não tinham o direito de posar como árbitros”, disse Hong em uma sessão diária com a imprensa.
China e Estados Unidos frequentemente contestam o status de direitos humanos um do outro, e, na quarta-feira, Pequim pediu para que Washington “corrigisse seu jeito” após a divulgação do relatório da tortura.
Segundo Hong, os EUA estavam ignoram os fatos sobre os grandes esforços que a China fez para melhorar os direitos humanos.
“Aconselhamos que os EUA reflitam e corrijam seus próprios problemas de direitos humanos e parem com seus ataques injustificados contra a China."
(Por Ben Blanchard)
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