
07 de dezembro de 2010 | 08h58
O comitê do Nobel, porém, informou que até agora seis países informaram que não participarão da cerimônia. São eles: China, Rússia, Casaquistão, Cuba, Marrocos e Iraque. A cerimônia da sexta-feira deve ocorrer sem Liu Xiaobo, ainda preso, e sem seus familiares mais próximos, que não devem conseguir deixar a China.
Liu, um professor e escritor, foi preso em dezembro de 2009. Ele cumpre pena de 11 anos por subversão, após ter assinado um manifesto chamado "Carta 08" que circulou pela internet, pedindo uma reforma política e mais direitos na China. O governo chinês acusou a Noruega de minar as relações bilaterais e encorajar um "criminoso", após o comitê do Nobel da Paz, sediado em Oslo, anunciar o vencedor. O governo norueguês nota que não está envolvido com a premiação.
O governo de Pequim tem pressionado os países para boicotarem o evento. A porta-voz disse que o governo chinês é contrário a qualquer um que tente "interferir nos assuntos judiciários da China". "Nós não vamos mudar por causa da interferência de alguns palhaços", afirmou ela. As informações são da Dow Jones.
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