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China diz que mundo deve apoiar esforços de mediação na Síria

Chanceler chinês, Yang Jiechi, pediu que os dois lados interrompam ataques e busquem formar governo de coalizão

Atualização:

PEQUIM - O ministro de Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, disse nesta quarta-feira, 31, segundo a mídia estatal, que o mundo deveria agir com maior urgência para apoiar os esforços de mediação do enviado de paz da ONU e Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, uma vez que a situação está piorando.

 

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O chanceler também repetiu um pedido para que todos os lados no conflito da Síria cessem fogo imediatamente e tomem medidas no sentido de formar um governo de transição, informou a agência oficial de notícias Xinhua. "A comunidade internacional deve cooperar plenamente e apoiar os esforços de mediação do enviado Brahimi com um sentido mais intenso de urgência e responsabilidade", disse Yang a Brahimi, durante uma reunião em Pequim.

 

"As partes relevantes devem, logo que possível, nomear representantes autorizados para criar um roteiro para uma transição política com a ajuda do enviado Brahimi e da comunidade internacional", acrescentou Yang. "A China acredita que a situação na Síria está piorando a cada dia", afirmou. "A única saída realista é resolver o problema através de canais políticos."

 

Bombardeio

 

Aviões de guerra sírios bombardearam alvos rebeldes com renovada intensidade na terça-feira, após o fim de uma trégua de quatro dias amplamente ignorada entre as forças do presidente Bashar Assad e os insurgentes, que havia sido proposta por Brahimi.

 

China e Rússia já vetaram três resoluções da ONU condenando o governo de Assad pela violência. Mas a China tem se esforçado para mostrar que não está tomando partido e pediu ao governo sírio para conversar com a oposição e tomar medidas para atender às demandas por uma mudança política. Ele disse que um governo de transição deve ser formado.

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