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China e Coréia do Sul se opõem a medidas militares contra a Coréia do Norte

Embaixador dos EUA se negou a descartar ação militar contra a Coréia do Norte, mas enfatizou que Bush deseja resolver o caso por meios pacíficos

Por Agencia Estado
Atualização:

A China e a Coréia do Sul expressaram nesta terça-feira sua vigorosa oposição a formular ameaças de ataque militar contra a Coréia do Norte. Enquanto isso, os Estados Unidos e o Japão se concentraram no estudo de possíveis sanções contra o regime de Pyongyang pelo teste nuclear. Ainda que as potências mundiais não tenham falado em iniciar uma guerra contra a Coréia do Norte, um funcionário norte-coreano advertiu que o seu país poderia lançar um míssil com ogiva nuclear contra os Estados Unidos, a menos que Washington tome iniciativas para resolver seu conflito com Pyongyang, segundo informação desta terça-feira, da agência de notícias Yonhap. "Esperamos que a situação se resolva antes que chegue a uma ação infeliz, em que lancemos um míssil nuclear", disse o funcionário, não identificado, de acordo com o relato da Yonhap. "Depende de como os EUA irão atuar". Alguns experts em defesa dizem que a Coréia do Norte não tem capacidade para tal ataque. O embaixador dos EUA nas Nações Unidas, John Bolton, durante a reunião do Conselho de segurança desta terça-feira, disse que Pyongyang tem uma longa história de intimidação dos outros países. "Conosco, não conseguiram", declarou Bolton à rede de TV CBS. Bolton se negou a descartar uma ação militar contra a Coréia do Norte, inclusive um bloqueio naval, mas enfatizou que o presidente George W. Bush deseja resolver o caso por meios pacíficos. No entanto, Pequim e Seul enfatizaram sua oposição a qualquer resolução da ONU que inclua uma ameaça militar. "Não deve haver nunca uma guerra na península coreana", disse nesta terça-feira ao parlamento o premier da Coréia do Sul, Han Myung-sook.

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