
14 de setembro de 2010 | 10h35
A disputa, que já dura uma semana, lançou um foco emotivo para um conflito antigo entre os dois países pela posse de um grupo de ilhas no Mar do Leste da China, chamadas de Diaoyu, na China, e Senkaku, no Japão, nas quais se acredita que haja ricas reservas de gás e petróleo.
A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Jiang Yu, fez um chamado ao Japão para que deixe de lado qualquer ação que possa estar preparando contra o capitão do pesqueiro, cujo barco colidiu com duas embarcações da Guarda Costeira japonesa.
A tripulação de 14 homens foi solta na segunda-feira e retornou para casa em um voo charter, com destino à cidade de Fuzhou.
"É imperativo que o Japão interrompa imediatamente os chamados procedimentos legais e permita que o capitão retorne imediatamente, com segurança", disse Jiang, em uma reunião rotineira com a imprensa.
O capitão Zhan Qixiong continua detido no Japão porque um tribunal aprovou na sexta-feira a sua permanência na prisão. Os promotores poderão mantê-lo em cativeiro por até 20 dias, enquanto decidem se abrem processo contra ele.
(Reportagem de Ben Blanchard)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.