
16 de outubro de 2009 | 08h33
Como na Chicago dos anos 30, Chongqing decidiu enfrentar o crime organizado que sustenta uma rede de cassinos clandestinos, corrupção, prostituição e drogas. A diferença é que o papel de Al Capone na cidade chinesa é ocupado por uma mulher: Xie Caiping, de 46 anos, cunhada do ex-chefe de Justiça local, preso em setembro. O julgamento de Xie Caiping e de mais 22 acusados começou
na quarta-feira e mobilizou a opinião pública do país.
Chamada de "Poderosa Chefona" pelo jornal oficial do Partido Comunista, o "Diário do Povo", Xie é a única mulher a ocupar um posto de comando na estrutura do crime organizado local. Mas o que provocou uma onda de comentários na internet é a informação - não confirmada - de que ela teria uma rede de 16 jovens amantes, sustentada com os recursos obtidos ilegalmente.
De acordo com a imprensa oficial chinesa, cerca de 2 mil pessoas foram detidas em Chongqing desde julho, quando teve início a ofensiva liderada pelo secretário-geral do Partido Comunista, Bo Xilai, contra a máfia local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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