
20 de setembro de 2011 | 15h59
A China planejava colocar em órbita o módulo "Palácio Celestial", ou Tiangong-1, no ano passado, mas foi forçada a atrasar o lançamento por "razões técnicas". Um porta-voz do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, na província de Gansu, no sudoeste chinês, disse que o módulo será lançado em algum momento entre 27 e 30 de setembro, logo antes do Dia Nacional da China em 1º de outubro.
De acordo com a agência estatal de notícias Xinhua, tanto o "Palácio Celestial" quanto o foguete Longa Marcha 2 que colocará o módulo em órbita já estão na plataforma de lançamento no centro espacial Jiuquan.
O módulo "Palácio Celestial" pesa oito toneladas e deverá ficar na órbita terrestre durante dois anos. Em abril, Yang Liwei, o primeiro astronauta chinês, afirmou que a China tentará fazer a sua primeira acoplagem espacial entre o Tiangong-1 e outro veículo não tripulado, chamado Shenzhou-8, no segundo semestre de 2011.
Se a acoplagem for bem sucedida, o módulo então será conectado a dois foguetes de cada vez em 2012 - o Shenzhou 9 e o 10 - que transportarão astronautas até o "Palácio Celestial".
Antes de 2016, a China lançará um laboratório espacial e, disse Yang, "por volta de 2020, planejamos construir uma estação espacial na órbita terrestre, para estadias de astronautas a longo prazo no espaço".
Em 2003, a China tornou-se o terceiro país do mundo, após a Rússia e os Estados Unidos, a colocar um homem no espaço de maneira independente, quando Yang pilotou a missão espacial Shenzhou-5. Em setembro de 2008, a China conduziu sua segunda missão espacial tripulada por humanos, quando três astronautas realizaram a primeira caminhada espacial chinesa.
As informações são da Dow Jones.
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