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China liberta três japoneses presos em meio a disputa por ilhas

Atrito entre Pequim e Tóqui se elevou após pesqueiro chinês colidir com barcos da Guarda Costeira

Atualização:

PEQUIM - A China libertou nesta quinta-feira, 30, três japoneses cuja prisão havia elevado a tensão entre os dois países, mas um outro permanece detido, numa indicação de que a disputa ainda não se encerrou. As relações entre os dois países mergulharam em crise depois que o Japão prendeu este mês o capitão de um barco pesqueiro, após uma colisão com duas embarcações da Guarda Costeira japonesa perto de ilhas desabitadas reivindicadas por ambos os lados, no Mar do Sul da China. A Justiça do Japão libertou o capitão no fim da semana, mas os dois países reivindicam indenização pela colisão. Os três cidadãos soltos eram empregados da construtora japonesa Fujita Corp e estavam detidos sob suspeita de entrar em uma área militar restrita. A libertação demonstra que Japão e China estão superando a fase mais dramática de seu último atrito. Mas o ministro de Relações Exteriores do Japão, Seiji Maehara, exigiu que China solte o funcionário que ainda está preso e explique as razões da detenção.

 

As ilhas disputadas pelos países, chamadas de Diaoyu pelos chineses e de Senkaku pelos japoneses, estão situadas ao nordeste de Taiwan

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