China nega acusações de tortura

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Por Agencia Estado
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O governo chinês negou nesta terça-feira as acusações da Anistia Internacional de que a tortura seria uma prática habitual no país. De acordo com o porta-voz do ministério de Relações Exteriores, Zhu Bangzao, a China considera a tortura ilegal e prevê punições para os autores de tal delito. O porta-voz lembrou que Pequim ratificou em 1988 uma convenção das Nações Unidas sobre tortura. "A situação dos direitos humanos na China é a melhor de sua história", insistiu Zhu. "A alegação de que a China usa sistematicamente e em grande escala a tortura não tem qualquer base". Segundo Zhu Bangzao, o grupo de direitos humanos sediado em Londres "tem feito freqüentes observações irresponsáveis a respeito da China, baseadas em rumores?. O informe divulgado na segunda-feira pela Anistia Internacional, o governo não está fazendo todo o possível para combater a tortura. As leis chinesas são falhas, os abusos são raramente punidos e o uso da tortura para obter confissões "continua sendo lugar comum", disse o grupo defensor dos direitos humanos.

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