
31 de dezembro de 2013 | 11h43
As promessas vem de encontro a uma faceta mais sustentável que o país quer exibir e cultivar no próximo ano.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, na sigla em inglês) assegurou que vai acabar com a "desordenada expansão" da dívida interna, isso após um relatório do órgão nacional de auditoria apontar dívida pública de 17,9 trilhões de iuanes (ou 2,95 trilhões de dólares) ao final do mês de junho.
O país busca crescimento estável na economia em 2014, ano em que deverá promover uma ambiciosa agenda de reformas monetárias, que farão com que o modelo econômico chinês passe a ser guiado mais pelos consumidores do que pelos tradicionais investimentos e exportações.
Mas ainda existem muitos desafios pela frente, como a baixa demanda por bens chineses no exterior, o excesso de capacidade das indústrias, gerando excedentes, e problemas estruturais como o aumento na dívida pública pelos mais diferentes níveis de governo.
Segundo o NDRC, o déficit público está sob controle, mas requer medidas para se manter a um nível aceitável. Uma delas é fazer com que as agências ligadas ao governo ofereçam títulos de crédito na praça, substituindo as dívidas de curto prazo e a juros altos, e a outra é estimular o investimento privado em projetos de infraestrutura.
(Por Aileen Wang e Kevin Yao)
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