A China defendeu hoje o envio de caças para interceptar vôos de espionagem dos EUA nas proximidades da costa, dizendo que ela tem de se proteger. Tais vôos "constituem uma grave ameaça à segurança da China" afirmou o porta-voz do Ministério do Exterior, Sun Yuxi. Washington retomou seus vôos na segunda-feira depois de uma pausa de um mês após uma mortal colisão em 1º de abril entre o avião de reconhecimento americano EP-3E e um caça chinês sobre o mar do Sul da China. Caças chineses não desafiaram o vôo de segunda-feira de um RC-135 da Força Aérea dos EUA na costa nortista da China, mas Sun disse que as interceptações são "necessárias e muito razoáveis" e seguem um padrão internacional. Ele pediu aos Estados Unidos para "aprenderem com o passado" a fim de evitar novos incidentes. O piloto do caça chinês desapareceu depois da colisão de 1º de abril. O avião avariado dos EUA está numa base aérea chinesa na ilha de Hainan, no mar do Sul da China, onde fez um pouso de emergência. Sun reafirmou que a China não permitirá que o avião volte voando para os EUA. "Devido à natureza do aparelho, ele não terá permissão de sair voando de Hainan para os Estados Unidos", disse. "A maneira específica de transporte do avião será tratada entre os dois lados".