13 de junho de 2014 | 17h30
A China é o principal país que explora os campos de petróleo do Iraque, que são os maiores do Oriente Médio abertos ao investimento estrangeiro, e tem um interesse natural na estabilidade do país.
"A China está prestando muita atenção à recente situação de segurança no Iraque e apoiamos os esforços do governo iraquiano para manter a segurança e a estabilidade internas. Esperamos que o Iraque consiga retornar à estabilidade, à segurança e à normalidade o mais cedo possível”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.
"Por muito tempo, a China tem dado ao Iraque uma grande quantidade de todos os tipos de ajuda e está disposta a fornecer qualquer auxílio que for capaz", disse ela no seu comunicado diário à imprensa, sem dar mais detalhes.
A maior parte das instalações de perfuração e de exportação de petróleo do Iraque está no sul, onde grupos inspirados na Al Qaeda têm pouco apoio. Por isso, não se espera que sejam tão vulneráveis aos insurgentes como a infraestrutura do norte do país.
(Reportagem de Ben Blanchard, em Pequim; e de Timothy Gardner e David Brunnstrom, em Washington)
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