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China tenta impedir trabalho da imprensa em Urumqi

Entidades exigem que governo pare com tentativas de barrar notícias sobre confrontos étnicos

Atualização:

Vários jornalistas estrangeiros que se encontram na região de Xinjiang (noroeste da China) cobrindo o conflito entre militares e uigures sofreram algum tipo de pressão das autoridades, e alguns foram detidos, denunciou hoje o Clube de Correspondentes Estrangeiros na China (FCCC) em Pequim.

 

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Em comunicado, a organização exigiu das autoridades que parem com as tentativas de impedir o exercício da profissão, e recomendou a Pequim que "permita o livre fluxo de informação, essencial para que as notícias sejam objetivas e corretas".

 

Segundo a FCCC, as forças de segurança de Xinjiang detiveram jornalistas, revistaram suas equipes e equipamentos, "e em pelo menos um caso danificaram uma câmera".

 

Também foram denunciadas limitações aos repórteres para entrevistar habitantes da região em conflito, e retenções de jornalistas durante várias horas, assim como grandes dificuldades para ter acesso a telefones e à internet.

 

"Deter e coagir jornalistas por informar é um erro. Pedimos às autoridades que permitam que façam seu trabalho sem restrições", destacou o presidente do FCCC, Scott McDonald, no comunicado.

 

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) também condenou o controle da informação que o governo chinês faz em Xinjiang, onde foi permitida a entrada da imprensa estrangeira, ao contrário dos distúrbios do ano passado no Tibete.

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