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Chineses minimizam vazamento de petróleo em porto

Por AE
Atualização:

Especialistas chineses minimizaram os potenciais efeitos do vazamento de petróleo ocorrido na China após a explosão de um oleoduto na sexta-feira, que levou ao fechamento do porto de Dalian, um dos maiores do país. "O efeito do vazamento de petróleo é pequeno. As áreas de turismo e pesca próximas ao porto continuam abertas", afirma Tu Xuan, analista de grãos da Shanghai JC Intelligence.A limpeza da seção Beiliang do porto, que lida com embarques de grãos, provavelmente vai demorar entre quatro e seis dias, afirmou um pesquisador do Centro Nacional de Informação de Petróleo e Grãos que não quis ser identificado. Segundo ele, as exportações de milho dos Estados Unidos para a China pelo porto não devem ser abaladas pelo vazamento. "As entregas de milho não serão afetadas, já que a limpeza (total do porto) está prevista para durar apenas duas semanas", disse. A limpeza da região poderá acarretar em algumas restrições à movimentação de navios, mas o porto não está completamente fechado ao comércio. As importações de soja também devem sofrer pouco impacto.No fim de semana a imprensa chinesa informou que dois oleodutos pertencentes à China National Petroleum Corp. explodiram, provocando um incêndio que durou cerca de 15 horas. As primeiras informações também indicaram que aproximadamente 1,5 mil toneladas de petróleo vazaram após o acidente, atingindo cerca de 50 quilômetros quadrados do mar perto do porto de Dalian.Condições climáticas desfavoráveis no início do ano causaram séria escassez no abastecimento de milho na China, levando a níveis sem precedentes de importação. O país vai comprar cerca de 1 milhão de toneladas de milho dos EUA neste ano. A primeira entrega chegou no final de junho ao porto de Longkou, na província de Shandong, e a próxima remessa está prevista para o começo de agosto, informou o pesquisador. As informações são da Dow Jones.

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