Chuvas dificultam resgate de sobreviventes nas Filipinas

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Por Agencia Estado
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As operações de resgate na localidade de São Bernardo, na ilha de Leyte, nas Filipinas, que foi sepultada na sexta-feira por um deslizamento de terra, foram reiniciadas logo cedo neste sábado, segundo um porta-voz do escritório do governador local. O Ministério da Defesa filipino informou que três helicópteros da Marinha estão na área para auxiliar nas tarefas de socorro. Uma embarcação será utilizado como hospital ambulante. O encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Manila, Paul Jones, disse que dois navios americanos devem chegar domingo a São Bernardo com 17 helicópteros, mil soldados, cobertores e capacidade para produzir toda a quantidade de água potável necessária. Por enquanto, foram descobertos 33 corpos e há 83 sobreviventes, embora mais ou menos 3.000 pessoas vivessem em São Bernardo. As autoridades temem que centenas de pessoas tenham morrido. Os filipinos evacuados passaram a noite em abrigos temporários na região. A estrada de acesso a São Bernardo é de terra e permite a passagem de veículos leves, mas não os de maquinaria pesada que contribuiriam para acelerar as tarefas de socorro e remoção de escombros. Toda a imprensa filipina destaca a tragédia hoje. As autoridades atribuíram a catástrofe às chuvas na região durante as duas últimas semanas, originadas pelo fenômeno climatológico da El Niña. Os grupos ecológicos voltaram a responsabilizar em parte pela tragédia a administração local, pela falta de ação contra a poda ilegal e o desflorestamento. Socorro estrangeiro Uma equipe militar de médicos e engenheiros dos EUA chega neste sábado a São Bernardo, para ajudar no resgate de vítimas. O grupo parte da antiga base aérea americana de Clark, acerca de 100 quilômetros ao norte de Manila, em um avião de carga KC-130. Já a Agência de Ajuda Exterior da Austrália (AusAID), anunciou a doação de um milhão de dólares australianos (US$ 736.979) para as operações de salvamento em São Bernardo.

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