17 de dezembro de 2010 | 19h30
Mas o jornal New York Times informou que o espião foi retirado depois que seu nome - classificado como secreto - foi revelado durante um processo por um paquistanês que afirma que seu filho e seu irmão foram mortos por um ataque com aviões não-tripulados.
"Este funcionário excepcional - que já havia servido além de seu tempo de serviço - está retornando aos Estados Unidos depois que se concluiu que as ameaças terroristas contra ele no Paquistão são de natureza tão séria que seria imprudente não agir", disse o funcionário, em condição de anonimato.
O funcionário da inteligência indicou que as ameaças não afetarão a guerra da agência de espionagem contra integrantes da Al-Qaeda e do Taleban no noroeste do país, sobre a qual o governo norte-americano se recusa a discutir abertamente. "A missão da CIA no Paquistão, incluindo a implacável luta da agência contra militantes, continua imutável", disse o funcionário.
Os Estados Unidos expandiram muito os ataques com bombas realizados por aeronaves não-tripuladas desde o verão (no hemisfério Norte) de 2008. Somente neste ano foram realizados 177 ataques, segundo o grupo independente New America Foundation. A informação sobre a saída do diretor de operações da CIA ocorre no dia em que três ataques com mísseis norte-americanos no noroeste do Paquistão deixaram 54 mortos. As informações são da Dow Jones.
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