
29 de maio de 2014 | 12h59
A agência da ONU, que está atualmente avaliando sua posição sobre o assunto, já havia indicado que seria a favor de aplicar restrições semelhantes aos produtos contendo nicotina.
Em uma carta aberta à diretora-geral da OMS, Margaret Chan, cientistas da Europa, América do Norte, Ásia e Austrália argumentaram que produtos de baixo risco, como os e-cigarros são "parte da solução" na luta contra o tabagismo, e não parte do problema.
"Esses produtos podem estar entre as inovações no setor de saúde mais importantes do século 21. Talvez salvando centenas de milhões de vidas. A intenção de controlá-los e suprimi-los como produtos de tabaco deve ser revista", escreveram os especialistas.
Documentos que vazaram de um encontro em novembro passado sugerem que a OMS vê os e-cigarros como uma "ameaça" e quer que sejam classificados da mesma maneira que os produtos regulares de tabaco no âmbito da Convenção para o Controle do Tabaco.
A informação fez soar o alarme entre um grande número de médicos especialistas e da indústria do e-cigarro. Um total de 178 países são signatários da convenção internacional e são obrigados a implementar as suas medidas, com a notável exceção dos Estados Unidos.
Um movimento para classificar os e-cigarros como cigarros comuns levaria os países a adotar medidas severas para a restrição da demanda, incluindo o aumento de impostos, proibição da publicidade, a introdução de advertências de saúde e restrição de seu uso em locais públicos.
O uso de cigarros eletrônicos, que utilizam cartuchos movidos a bateria para produzir um vapor inalável com nicotina, disparou nos últimos dois
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.