
21 de junho de 2011 | 05h06
Voos cancelado no aeroporto de Sydney devidos às cinzas do vulcão Puyehue
SYDNEY - Milhares de passageiros foram afetados nesta terça-feira, 21, pelo cancelamento de voos na Austrália por consequência do retorno da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle.
A nuvem prejudicou os serviços aéreos de Adelaide, Camberra, Sydney e Melbourne, entre outras cidades australianas, e agravou o caos nos aeroportos que, segundo as previsões, deverá seguir até quarta-feira, 22, no sul do país.
Somente os cancelamentos dos voos domésticos da companhia Virgin afetaram 120 mil passageiros, segundo a emissora ABC.
Após suspender seus serviços a Adelaide e a Mildura, a companhia cancelou seus voos em Camberra, Sydney e Melbourne a partir das 16h locais (3h de Brasília).
A Qantas, a principal companhia australiana, cancelou seus voos a Adelaide e posteriormente suspendeu até quarta-feira, 22, todos seus serviços a Sydney, Melbourne e Camberra, embora os outros voos domésticos sigam a programação normal.
A Qantas também cancelou todos seus voos internacionais programados após as 15h em Sydney, Perth e Melbourne, e desviou as chegadas internacionais a Sydney para Brisbane, no nordeste do país.
As companhias aéreas domésticas Jetstar e Tiger Airways também deixaram todos seus aviões em terra.
Por outro lado, Malaysia Airlines, Singapore Airlines, Cathay Pacific e Air New Zealand seguem operando com normalidade.
O ministro de Transportes australiano, Anthony Albanese, justificou os cancelamentos por motivos de segurança.
Segundo as autoridades meteorológicas australianas, a nuvem de cinzas afetará a cidade de Adelaide durante 24 horas, Camberra e Sydney por 36 horas e Melbourne durante 48 horas.
Na Nova Zelândia, a companhia aérea Air New Zealand opera com normalidade, já que a nuvem de cinzas vulcânicsa não afeta o espaço aéreo desse país, informou o canal "TVOne".
Na semana passada, a nuvem de cinzas provocou o cancelamento de cerca de 700 voos na Austrália e na Nova Zelândia e afetou milhares de passageiros.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.