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Clérigos pedem a Obama fazer discurso aos muçulmanos

Religiosos de Al Azhar deram as boas-vindas à Obama por escolher o Egito para falar ao mundo islâmico

Por EFE
Atualização:

Os clérigos de Al Azhar, a mais alta autoridade do mundo sunita, pediram ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que dirija seu anunciado discurso aos muçulmanos desde a mesquita desta instituição no Cairo, informou neste domingo um jornal local.

 

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Segundo o periódico egípcio independente "Al Masri Al Yom", os responsáveis religiosos de Al Azhar deram as boas-vindas à decisão de Obama de escolher o Egito como o país de onde falará para o mundo islâmico no próximo dia 4 de junho.

 

O mufti da República egípcia, Ali Gomaa, disse ao jornal que a decisão do presidente americano "contribuirá para encorajar a cultura do diálogo entre o islã e o Ocidente e para aliviar a tensão entre os dois mundos".

 

Gomaa assegurou também que a religião do profeta Maomé "apoia as iniciativas para o diálogo com o outro, sempre que instem a divulgar a justiça, a paz e a igualdade entre os homens".

 

O chefe do comitê de religiões no Parlamento, Ahmed Hashim, considerou a decisão de Obama como positiva, "já que o Egito é o país de Al Azhar, que serve ao islã há mais de mil anos".

 

O grupo ilegalizado dos Irmãos Muçulmanos, que constitui a maior força opositora do Egito, qualificou a prevista visita de Obama ao Egito de "inútil", segundo publica em seu site este movimento islâmico.

 

O considerado "número dois" desta organização, Mohammed Habib, disse que esta visita será "inútil, se não acontecer antes nenhuma mudança verdadeira na política americana em relação ao mundo árabe islâmico, e seus assuntos nacionais".

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